Após liminar, pastor suspeito de abuso sexual em Camaquã deixa o Presídio
Advogado do suspeito de abusar sexualmente de quatro fiéis participou do Manhã Show e falou sobre tese apresentada pela defesa

Na manhã desta terça-feira, 24 de agosto, o pastor suspeito de cometer abuso sexual contra quatro fiéis em Camaquã deixou o Presídio Estadual de Canguçu, onde cumpria prisão preventiva desde o dia 12 de agosto. Uma decisão liminar do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS) concedeu liberdade ao suspeito, que havia sido transferido de Camaquã para Canguçu logo após a prisão.
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Para falar sobre o assunto, o programa Manhã Show recebeu Marcos Antônio Hauser, advogado de defesa do pastor. Por vídeo, ele trouxe a tese apresentada pela defesa e falou sobre os próximos trâmites legais relativos ao caso.
Assista a entrevista exclusiva:
A decisão liminar monocrática foi concedida pela relatora do habeas corpus e ainda será submetida ao colegiado.
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A desembargadora atendeu uma das teses da defesa, que aponta que não há evidência nos autos de que a liberdade do suspeito coloca em risco o público ou as vítimas.
A liberdade foi concedida com as condições de que o suspeito não vá até a igreja da qual ele era o pastor; não pode ter contato com as vítimas; não pode se ausentar da Comarca de Camaquã; e precisa permanecer em prisão domiciliar durante a noite.
Na entrevista concedida ao programa da ClicRádio, a defesa apresentará uma tese diferente da que veio a público e trará a verdade a público.
O advogado contou que recebeu o contato da família do suspeito na quarta-feira, dia 11 de agosto, e só conseguiu ter acesso a todas as informações sobre o caso na sexta-feira (13).
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Na visão do advogado, não haviam elementos para que fosse mantida a prisão: “Ele não tem nenhum histórico de crimes”, destacou.
As denúncias e a prisão
No dia 12 de agosto, veio a público o caso que chocou a comunidade camaquense. O pastor de uma igreja evangélica foi preso, acusado de abusar sexualmente de fiéis da igreja a qual ele coordenava.
A Polícia Civil, através da Delegacia de Polícia de Camaquã, deflagrou a operação “Cordeiro de Deus”, resultando na prisão preventiva do pastor.
Segundo relatos das vítimas, o pastor as convidava para uma “campanha de oração” em uma sala reservada, local onde abusava sexualmente delas.
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A identidade do preso não foi revelada em virtude da Lei 13.869/2019, a Lei de Abuso de Autoridade, que desde 2019 proíbe a divulgação de nome e fotos de presos.
No dia 11 de agosto, o programa Elas por Elas, apresentado por Renata Ulguim na ClicRádio, trouxe uma entrevista exclusiva com duas das quatro vítimas, que aceitaram trazer seus relatos desde que tivessem suas identidades preservadas.