Mpox no RS: confira os casos já confirmados e como se prevenir
Estado tem ao menos cinco casos confirmados até o início desta semana

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul já confirmou cinco casos de mpox no estado. O mais recente foi em Passo Fundo, onde um homem que viajou para São Paulo no mês de julho está infectado com o vírus.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o caso não é autóctone, ou seja, o vírus foi adquirido fora do município. Ainda segundo as informações, o diagnóstico foi realizado por laboratório privado, que depois notificou o poder público. A secretária municipal, Cristine Pilati, afirma que o paciente está bem.
📱 Clique para receber notícias de graça pelo WhatsApp.
A contaminação se deu pela cepa anterior do vírus e não pela nova variante da mpox (Clade 1b), 10vezes mais letal e que fez a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar emergência sanitária global na última quarta-feira (14).
Os outros casos confirmados pela SES no Estado são de Porto Alegre (três infectados) e Gravataí.
Prevenção
Mpox (anteriormente conhecida como varíola dos macacos) é uma doença viral que pode ser transmitida entre humanos e animais, com sintomas semelhantes aos da varíola. Embora geralmente seja menos grave que a varíola, ainda pode causar complicações sérias.
Sintomas da Mpox:
Os sintomas da mpox geralmente aparecem entre 6 a 13 dias após a exposição ao vírus, mas podem demorar até 21 dias para surgir. Eles incluem:
- Febre: A febre é um dos primeiros sintomas a surgir.
- Dor de cabeça intensa.
- Dores musculares.
- Dor nas costas.
- Inchaço dos linfonodos: Um dos diferenciais da mpox em relação à varíola humana, causando aumento dos gânglios linfáticos.
- Calafrios e cansaço.
- Erupção cutânea: Começa geralmente no rosto e se espalha para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés. As lesões passam por diferentes estágios antes de formar crostas e cair.
Métodos de Prevenção da Mpox:
- Vacinação: Embora a vacinação contra a varíola seja eficaz contra a mpox, ela não está amplamente disponível para a população em geral. No entanto, alguns grupos de risco podem ser vacinados em caso de surtos.
- Isolamento de infectados: Pessoas que foram diagnosticadas com mpox devem ser isoladas para evitar a propagação do vírus.
- Higiene Pessoal: Lavar as mãos regularmente com água e sabão ou usar álcool em gel pode reduzir o risco de contaminação.
- Uso de Equipamentos de Proteção: Uso de máscaras, luvas e outros equipamentos de proteção individual, especialmente em ambientes de saúde ou ao cuidar de pessoas infectadas.
- Evitar Contato com Animais Selvagens: A mpox pode ser transmitida por animais infectados, como roedores e primatas. Evitar o contato direto com esses animais, especialmente em áreas onde a doença é endêmica, pode reduzir o risco.
- Cuidados com feridas e secreções: Evitar o contato direto com as feridas ou fluidos corporais de pessoas ou animais infectados.
A conscientização e a adoção de medidas preventivas são essenciais para controlar a disseminação da mpox, especialmente em áreas onde a doença é mais prevalente.