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HNSA comemora sucesso de articulação para contratação de profissionais para o serviço de necropsia em Camaquã

O retorno do serviço de necropsia para Camaquã é realidade após projeto do Governo do Estado ser protocolado


Por Pablo Bierhals Publicado 28/03/2025
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Foto: Divulgação/HNSA

Camaquã deu um passo importante na retomada do serviço de necropsia. O Governo do Estado protocolou um Projeto de Lei na Assembleia Legislativa para a contratação emergencial de 38 profissionais para o Instituto-Geral de Perícias (IGP), sendo quatro deles destinados ao município.

A conquista é resultado de uma mobilização iniciada em 2023, quando o Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA), representado pelo presidente Otávio Morais, juntamente com Cléber Dorneles (Diretor de Controladoria), Abílio Machado (Diretor Administrativo) e Maurício Rodrigues (Jurídico), recebeu o Secretário Municipal de Saúde Luciano Pereira Dias, o Delegado Vladimir Urach e Ana Castro para uma reunião decisiva.

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Com apoio do então prefeito Ivo Lima Ferreira, foi elaborado um documento conjunto entre a Prefeitura de Camaquã, a Delegacia local e o HNSA, formalizando o pedido ao governador Eduardo Leite e ao secretário de Segurança Pública Sandro Caron.

Agora, com a tramitação do Projeto de Lei, a expectativa é de que o serviço de necropsia seja reativado.

Mais cedo, o vereador Vitor Azambuja (PP) também comemorou o projeto. De acordo com Azambuja, “esta é uma demanda da comunidade, pela qual há muito tempo buscamos solução, com objetivo de fortalecer os serviços de perícias médico-legais e criminalísticas e os serviços de identificação”. Em 2021, em seu primeiro mandato, o parlamentar já havia solicitado o retorno do serviço.

A justificativa do governador Eduardo Leite para a contratação “é uma providência é necessária para atender localidades que enfrentam a ausência ou a cobertura parcial de atendimento de serviços periciais especializados, situação agravada por exonerações, aposentadorias ou falta de aprovados nos concursos
públicos anteriormente vigentes no Instituto-Geral de Perícias”.

De acordo com o projeto, os contratos vigorarão pelo prazo de 12 meses, podendo ser prorrogadas por igual período, caso persista a necessidade prevista.

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