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Fim da gotinha: Vacina oral da pólio será substituída por injetável a partir de 2024

Atualmente, o esquema de proteção contra a doença é feito com três doses injetáveis


Por Redação Clic Camaquã Publicado 16/06/2023
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Em parceria com o Sesc, Prefeitura de Camaquã realiza ação contra a poliomielite
Foto: Divulgação

A vacina oral contra a poliomielite (VOP), popularmente conhecida como gotinha, será substituída, de forma gradual, por uma versão injetável, a partir do próximo ano. As informações são de Metrópoles.

Atualmente, o esquema de proteção contra a doença é feito com três doses injetáveis (aos 2, 4 e 6 meses de idade), com a VOP como reforço aos 15 meses, e anualmente, na campanha de vacinação, até os 5 anos.

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A mudança será discutida na próxima reunião da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações (CTAI), do Ministério da Saúde, em julho.

Em nota, a pasta pontuou que “as estratégias de vacinação adotadas no Brasil, assim como os imunizantes indicados para cada público, levam em conta o avanço tecnológico do setor e as novas evidências científicas, sempre discutidos no âmbito da CTAI”.

“A substituição da vacina oral contra a poliomielite por uma versão mais aprimorada do imunizante deve ocorrer gradualmente a partir do próximo ano e após avaliação da CTAI. O Ministério da Saúde reforça que todas as vacinas ofertadas à população são seguras, eficazes e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, ressalta o ministério.

Com todas as aplicações injetáveis, a administração do fármaco se alinha às orientações mais atualizadas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Com a queda nas coberturas vacinais dos últimos anos, o ministério está em alerta para a reinserção de doenças erradicadas. O país não registra casos de poliomielite, por exemplo, desde 19 de março de 1989, há 34 anos.

Por esse motivo, a pasta antecipou a campanha de multivacinação, prevista para o segundo semestre, no Acre e Amazonas. Nesses locais, a mobilização começou em maio pelo risco de entrada da doença no país por meio da fronteira com o Peru, que voltou a registrar casos de pólio.

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