Com casos confirmados, Dom Feliciano está em alerta para leptospirose

A população de Dom Feliciano está em alerta para casos de leptospirose após confirmação de ao menos 14 casos de suspeitas no município. A Prefeitura de Dom Feliciano, por meio da Secretaria da Saúde, alertou a população sobre os riscos da leptospirose, doença infecciosa transmitida pelo contato com a urina de animais infectados, especialmente roedores.

O município registra atualmente 14 casos de suspeita, sendo 5 confirmados, 3 descartado e 6 aguardando o período adequado para coleta de exames.

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Sintomas e formas de transmissão

A leptospirose pode se manifestar com febre, falta de apetite, dor muscular (principalmente na panturrilha), dor de cabeça, náuseas e vômitos. Em alguns casos, podem ocorrer diarreia, dor nas articulações, vermelhidão ou hemorragia conjuntival, fotofobia, dor ocular e tosse.

A infecção ocorre pelo contato direto ou indireto com a urina de animais infectados, principalmente em áreas alagadas. A bactéria entra no organismo por meio de feridas na pele ou até mesmo pela pele íntegra quando imersa por longos períodos em água contaminada.

Medidas de prevenção

Para reduzir os riscos, a Prefeitura reforça a importância das seguintes medidas:

• Destinação correta do lixo e armazenamento adequado de alimentos para evitar a presença de roedores
• Vedação de caixas d’água, frestas e aberturas em portas e paredes
• Uso de água potável, filtrada, fervida ou clorada para consumo
• Limpeza de locais atingidos por enchentes com solução de hipoclorito de sódio a 2,5% (400 ml para cada 20 litros de água), deixando agir por 15 minutos
• Uso de botas e luvas de borracha para limpeza de lama, entulhos e desentupimento de esgotos
• Tratamento
• O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, preferencialmente até o quinto dia após os primeiros sintomas. Qualquer unidade básica de saúde do município está preparada para atender casos suspeitos. É fundamental relatar ao médico qualquer contato recente com água de enchentes ou locais com presença de roedores. Somente um profissional de saúde pode diagnosticar e indicar o tratamento adequado.

A Secretaria da Saúde segue monitorando os casos e reforça a importância da prevenção para evitar novos registros da doença.