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Fisioterapeuta foragido há 14 anos é condenado e preso por estupro de menina de 12 anos


Por Eduardo Costa Publicado 22/03/2025
Ouvir: 03:10
Fisioterapeuta foragido há 14 anos é condenado e preso por estupro de menina de 12 anos
Fisioterapeuta foragido há 14 anos é condenado e preso por estupro de menina de 12 anos

Fisioterapeuta foragido há 14 anos é condenado e preso por estupro de menina de 12 anos. Um fisioterapeuta de 45 anos, condenado pelo estupro de uma menina de 12 anos, foi preso na tarde da última quinta-feira (20) em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O crime ocorreu em 2005, em Caxias do Sul, e o julgamento aconteceu em 2011. No entanto, até então, o homem seguia foragido da Justiça.

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A condenação imposta pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) determinou uma pena de 14 anos, sete meses e 15 dias de reclusão em regime fechado pelos crimes de estupro e atentado violento ao pudor. O condenado foi encontrado vivendo em uma casa de alto padrão no bairro Ideal, em Novo Hamburgo.

Fisioterapeuta foragido: Prisão após monitoramento da polícia

A captura do foragido foi resultado de uma investigação minuciosa conduzida pela 2ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo. Segundo o delegado André Serrão, a localização do homem foi possível graças ao monitoramento da rotina do filho dele. “Recebemos informações sobre o paradeiro do investigado e iniciamos a vigilância. Acompanhamos os passos de seu filho até identificarmos a casa onde ele estava escondido”, detalhou o delegado.

A ação policial foi realizada com discreção para evitar qualquer tentativa de fuga. Durante a abordagem, o fisioterapeuta não ofereceu resistência.

Relembre o crime

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu durante uma viagem da vítima com o condenado e um comparsa. A menina, então com 12 anos, foi levada de Lagoa Vermelha a Caxias do Sul. No trajeto, os homens pararam em um motel e a obrigaram a manter relações sexuais com ambos sob ameaça de ser abandonada na estrada.

O fisioterapeuta era cunhado da menina na época, enquanto o outro envolvido, padrasto da adolescente, também foi acusado de abusos. Seis meses depois, a vítima sofreu nova violência durante outra viagem com os agressores.

O padrasto da adolescente foi posteriormente assassinado pela mãe da vítima ao tentar se reaproximar da menina.

Declaração da defesa

Ao ser preso, o fisioterapeuta negou informalmente as acusações. A defesa do condenado foi procurada pela imprensa, mas não se pronunciou sobre o caso até o momento.

A identidade dos envolvidos foi preservada em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O caso segue sob responsabilidade das autoridades, e o condenado será encaminhado ao sistema prisional para cumprir sua pena.

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