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Morre leão-marinho órfão que vivia há 27 anos em museu de Rio Grande

Animal foi encontrado em 1993 na Lagoa dos Patos. Causas naturais da idade são o motivo da morte de Ipirelo, segundo oceanólogos da Universidade Federal do Rio Grande


Por Redação Clic Camaquã Publicado 06/03/2020
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Morreu na tarde desta quinta-feira (5) o leão-marinho Ipirelo em Rio Grande, no Sul do estado. O animal vivia há 27 anos no Centro de Recuperação de Animais Marinhos da Universidade Federal do Rio Grande (CRAM-FURG).

Segundo os oceanólogos da universidade, a morte de Ipirelo foi causada por questões naturais da idade. Um leão-marinho vive em média 20 anos, mas em cativeiro, a vida útil do animal pode se estender.

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Ipirelo foi encontrado por pesquisadores em 1993, na Lagoa dos Patos. Órfão, o leão-marinho foi devolvido ao mar quatro vezes, mas voltou para o CRAM em todas as tentativas.

Devido a morte do animal, o Museu Oceanográfico Prof. Eliézer de C. Rios estará fechado nesta quinta e sexta-feira (6).

Em nota, o CRAM-FURG manifestou pesar pela perda do leão-marinho que foi um dos animais que viveu mais tempo nessas condições no Brasil. Leia abaixo:

É com muita tristeza que comunicamos o falecimento do Ipirelo, leão-marinho que viveu durante 27 anos no Museu Oceanográfico Prof. Eliézer de C. Rios da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). O Ipirelo chegou ao Museu Oceanográfico, em Agosto de 1993, juvenil e debilitado, após ser resgatado no interior da Lagoa dos Patos próximo à Refinaria Ipiringa. Apesar de várias tentativas de soltura o animal nunca teve condições de retornar ao ambiente natural, por isso, permaneceu nas dependências do Museu Oceanográfico recebendo cuidados permanentes no Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM-FURG). Nos último anos, ele já se encontrava em condição de senilidade, apresentando sinais compatíveis com a idade avançada, dentro desta situação sempre trabalhamos para garantir seu bem estar e respeitar suas limitações, e assim foi até o último suspiro.

Siga em paz Ipirelo!

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