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Coreia do Sul aprova projeto que proíbe consumo de carne de cachorro

Prática é secular no país, mas pressão de ativistas aumenta


Por Pablo Bierhals Publicado 09/01/2024
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Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil

Uma prática secular na Coreia do Sul passa ser proibida após aprovação unânime de projeto de lei no parlamento nesta terça-feira (9). Trata-se do consumo de carne de cachorro, proibido pela primeira vez no país. A Assembleia Nacional sul-coreana aprovou o projeto com 208 votos a favor e nenhum contra.

Segundo informações da Agência Lusa, a proposta se transformará em lei depois de ser aprovada pelo Conselho de Ministros e ratificado pelo presidente, Yoon Suk Yeol. O governo apoia a proibição.

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O projeto de lei torna ilegal o abate, a criação, o comércio e a venda desse tipo de carne para consumo humano a partir de 2027 e pune a prática com dois a três anos de prisão. Os esforços para proibir o consumo de carne de cão tinham enfrentado forte resistência por parte do setor da pecuária.

A carne de cão é um alimento popular na Coreia do Sul, com estimativas de até 1 milhão de animais consumidos por ano, mas o seu consumo tem diminuído à medida que os sul-coreanos passaram a ver os cães mais como companheiros do que como alimento, tornando a prática um tabu entre as gerações mais jovens.

A indústria de animais de estimação cresce na Coreia do Sul, com cada vez mais famílias a viverem com um cão em casa. Além disso, pesquisas recentes mostram que a maioria dos sul-coreanos já deixou de comer carne de cachorro.

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