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Prefeito de Porto Alegre fala sobre lockdown e afirma que decisão precisa ser unânime

Marchezan afirmou que medida teria o objetivo de frear a circulação pessoas e não apenas restringir as atividades econômicas


Por Redação Clic Camaquã Publicado 27/07/2020
Ouvir: 02:23

O lockdown – medida de máxima restrição à circulação de pessoas e atividades econômicas – ainda é uma possibilidade dentro das ações de enfrentamento ao coronavírus em Porto Alegre. Em entrevista à Rádio Guaíba, na tarde desta segunda-feira, o prefeito Nelson Marchezan Jr. afirmou que “lockdown apenas por decreto” não tem efeito, mas que a medida precisaria de um consenso e apoio unânime entre os setores econômicos, gestores de hospitais e demais articulações da sociedade.

“Talvez o lockdown seria uma alternativa para o isolamento social. Mas sem o apoio unânime, seria uma decisão sem o reflexo adequado. O interesse não é o lockdown de restrição econômica, e sim a circulação do vírus”, disse em entrevista. Na avaliação do prefeito, as últimas restrições impostas pelo governo municipal, há mais de um mês, não diminuíram a demanda por leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs). Para Marchezan, a perspectiva da Prefeitura de diminuir as restrições é de médio prazo.  

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Em entrevista, Marchezan também falou da necessidade de maior “consciência” entre os setores econômicos – o que chamou de falta de um “cálculo pragmático” entre empresários. Para ele, uma atividade restritiva à população seria “positiva”, mas que medida teria que ter o aval destes empresários.  

O prefeito também descartou a possibilidade de um lockdown de curto prazo, como o implantado pela prefeitura de Alegrete, que durou apenas no fim de semana. “Administrando circulação de pessoas por um ou dois dias não têm resultado efetivo epidemiologicamente falando”, afirmou. 

O chefe do Executivo disse que realiza reunião com os gestores hospitalares e entidades empresariais uma ou duas vezes por semana buscando alternativas “de preferência menos restritivas às atividades econômicas” para frear a circulação de pessoas na Capital. 

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