Quem sabe faz a hora não espera acontecer… Eu te amo meu Brasil!

No ano que vem em 2022 o Brasil irá celebrar 200 anos – dois séculos de sua Independência. Mas será mesmo que somos independentes do capital estrangeiro e do mercado externo? Será mesmo que somos livres na mais pura acepção da palavra? O momento é de incertezas e de uma triste realidade. Vivemos em um país dividido e de enormes desigualdades sociais onde a fome bate à porta de milhões de irmãos brasileiros.
Será que tudo o que vem ocorrendo em nosso país é fruto de tantas mazelas do passado. Será este o preço que o povo brasileiro está pagando por nossos ancestrais terem dizimado 2,5 milhões de indígenas e termos mantido 350 anos de escravidão africana?
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Vivemos numa democracia e o direito de protestar e se manifestar é inalienável. Contudo mais que manifestações sem um propósito verdadeiro precisamos refletir e agir na busca de um país para todos e não para determinados grupos. É preciso mais que desfilar com bandeiras e cantar o Hino Nacional em posição de sentido. O que se viu no último 7 de setembro por parte do chefe supremo da nação foram discursos vazios sem nenhuma perspectiva de futuro. Civismo e Patriotismo é muito… muito mais do que isto! Nos versos do Hino à Bandeira Nacional escritos por Olavo Bilac está retratada a definição de patriotismo e de civismo.
Patriotismo do grego patriótes (que significa patrício), é o sentimento de orgulho, amor, e devoção à Pátria, aos seus símbolos (bandeira, hino, brasão, vultos históricos, riquezas naturais, e patrimônio material e imaterial).
Enquanto Civismo refere-se às atitudes e ao comportamento dos cidadãos, e consiste no respeito aos valores, às instituições e às práticas especificamente políticas de um país. Dessa forma, o civismo é uma questão de cultura política e de filosofia política.
Cabe, portanto, a cada cidadão e as instituições preservarem este elo entre patriotismo e civismo. Só a educação transforma e a leitura é um grande instrumento para esta mudança. É fato que para dominar uma nação basta que se aniquile a cultura do seu povo. Em tempos de protagonismo feminino, nos ensina a escritora e filósofa francesa Simone de Beauvoir – “É preciso erguer o povo à altura da cultura e não rebaixar a cultura ao nível do povo”. Contudo, apesar de todas as mazelas, assim como Gonçalves Dias cantou, eu amo minha terra… que embora o desmatamento criminoso ainda tem palmeiras onde canta o sabiá…
“Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia” diz Leon Tolstói. Comecemos, portanto, por enaltecer nossa Camaquã Terra Farroupilha. É com o espírito de envolvimento social através da educação e do resgate histórico, que impulsionaremos avanços na economia e no turismo em nossa cidade, e assim estarmos preparados para celebrar de verdade os 200 anos da Independência do Brasil, em 2022.
Clic Humor com Sabedoria: “O modo mais eficaz de seres útil à tua Pátria é educares o teu filho.” (Ramalho Ortigão)
O Brasil é o meu país!
Verde e amarelo de múltipla miscigenação
E mesmo tão grande parecendo mil brasis
Cabe todinho em nosso coração…